Viraste a página
do descontentamento,
ampliaste o sorriso
do deslumbramento.
Por isso, voltei incólume,
de carapaça vestida,
assim, receosa, grotesca,
na minha nudez disfarçada,
fora do alcance
da palavra disparada,
ofensiva, repassada.
Espero assim,
que não atinjas o alvo
ocultado agora, a salvo
por mim, pela vontade
de resguardar o nu
dos encantos, da entrega,
do universo primeiro
da paixão, do ser um só
na aventura, na loucura,
na aparência que cega,
quando o teu paradeiro
era sempre cimeiro,
na minha procura.
Não esqueças quem fomos,
quando nós éramos o mundo,
uma metade do outro,
do descontentamento,
ampliaste o sorriso
do deslumbramento.
Por isso, voltei incólume,
de carapaça vestida,
assim, receosa, grotesca,
na minha nudez disfarçada,
fora do alcance
da palavra disparada,
ofensiva, repassada.
Espero assim,
que não atinjas o alvo
ocultado agora, a salvo
por mim, pela vontade
de resguardar o nu
dos encantos, da entrega,
do universo primeiro
da paixão, do ser um só
na aventura, na loucura,
na aparência que cega,
quando o teu paradeiro
era sempre cimeiro,
na minha procura.
Não esqueças quem fomos,
quando nós éramos o mundo,
uma metade do outro,
um eterno deslumbramento,
um sentir em complemento.
maria eduarda
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