
Das estrelas adquiro a luz,
que me conduz à tranquilidade;
Das trevas, o silêncio,
onde aguardo com serenidade;
Da lua, agarro a paz, a cor branca,
e coloco-a no estar, no ser franca;
Do sol abrasador, o calor,
que reflicto no amor;
Da chuva, recolho a pureza,
a limpidez,utilizada na sensatez.
Mas, do céu límpido,deixo ficar o azul,
que é o eterno olhar
daquela que em mim,
tem sempre um lugar
impossível de selar.
(23 de Fevereiro de 1931)
maria eduarda