Chegada a altura,
parte sem passos,
voa sem asas,
mas relembra
sem dores.
Cresce na mudança,
amacia o silêncio,
e fala baixinho,
pausadamente,
para que as aves
não levem o sonho
em direcção ao Sul.
maria eduarda
parte sem passos,
voa sem asas,
mas relembra
sem dores.
Cresce na mudança,
amacia o silêncio,
e fala baixinho,
pausadamente,
para que as aves
não levem o sonho
em direcção ao Sul.
maria eduarda
8 comentários:
fiquei a pensar nos dois últimos versos, que gostei muito não fora estar ali o "não":
para que as aves
não levem o sonho
em direcção ao Sul.
__________________ e o que fazemos do nosso chão vermelho?dos nossos poentes, dos nosso tecto azul como só aquele azul pode ser??? ficamo-nos com a memória?
me explica, minha kamba, aiuê.
beijo pa tu.
E o que fazemos nós só com o sonho?À espera de quê?Continuamos a sonhar, a reavivar a memória. Porventura voltaremos a ter/ser o que éramos, o que era nosso? Não continuamos há anos, agora, sempre, a viver das memórias daquele chão e daquela terra?
O sonho está sempre connosco,mas estamos tão longe... bastará?
Deve ser revolta minha!
Me explica amiga!
beijinho de chicoronha.
Querida Didium
Temos d sonhar o futuro!!! O dos nossos filhos e também, ainda, o nosso. Pq n?!
Do passado, as memórias boas q nos podem aquecer o coração. Quantas, tantas!
Procuro q as recordações do que fui e daqueles c quem privei me permitam encontrar momentos de felicidade c os que me rodeiam aqui e agr. O futuro é incerto. Nós podemos, apesar disso, confiar e acreditar q será bom!!! Beijocas. Um sorriso, vá! Ou uma gargalhada?!!! :-))
Sol,
Refiro-me ao sonho da terra que ficou lá e persiste no nosso sonho, na nossa memória, já lá não estamos.
Quanto ao sonhar, claro que continuamos a sonhar, até nós damos sonhos aos nossos filhos.
Bjs às duas!
sabes que se me meteu um sonho "maluco" na cabeça, nos pés, nos ouvidos, eu sei lá, na pele até, e que não me deixa descansar??? e que estou a mexer todos os cordelinhos para que se torne realidade?
um sonho que nos ajude a viver melhor cá e agora, com tudo o que tivemos e fomos, lá. eu escrevo-te mail.é viável desde que se juntem vontades.
beijos no coração minha Kamba.
de chicoronha , é claro.
Oi, anjo!
Penso que tu gostarás disto:
O livro com o poema ‘VIDA: Já perdoei erros quase imperdoáveis’ já está nas livrarias de Portugal. É um livro lindo e ilustrado!
Estou a deixar o link do vídeo do livro no You Tube para que tu espreites também. Está muito bonito.
http://www.youtube.com/watch?v=UmgROzFwzcA
- Beijinhos...
Sofia,
Já espreitei, é assim que se deve encarar a vida, eu sei. Obrigada pela força.
Fico à espera dos teus escritos.
Beijinhos.
E não podeis ir lá aplacar essa saudade?
Pergunto eu que, sem ser de lá, do Sul, sinto que a minha home é nessa direcção...
Beijinhos, Dudú! Beijinhos Em@!
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