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sábado, fevereiro 13, 2010

Parabéns, Dinamene

Quando eu nasci,
ficou tudo como estava.
Nem homens cortaram veias,
nem o Sol escureceu,
nem houve Estrelas a mais...
Somente,
esquecida das dores,
a minha Mãe sorriu e agradeceu.
Quando eu nasci,
não houve nada de novo
senão eu.
As nuvens não se espantaram,
não enlouqueceu ninguém...
Pra que o dia fosse enorme,
bastava
toda a ternura que olhava
nos olhos de minha Mãe...

Sebastião da Gama

sexta-feira, janeiro 23, 2009

O "Diário" de Sebastião da Gama tem 60 anos


«Janeiro, 11 (de 1949) - Para começar, o metodólogo falou connosco durante uma hora. De acordo com o que disse, vão ser as aulas de Português o que eu gosto que elas sejam: um pretexto para estar a conviver com os rapazes, alegremente e sinceramente. E dentro dessa convivência, como quem brinca ou como quem se lembra de uma coisa que sabe e que vem a propósito, ir ensinando. Depois, esta nota importantíssima: lembrar-se a gente de que deve aceitar os rapazes como rapazes: deixá-los ser: "porque até o barulho é uma coisa agradável, quando é feito de boa-fé."
Houve nesta conversa uma palavra para guardar tanto como as outras, mais que todas as outras: "O que eu quero principalmente é que vivam felizes"

Sebastião da Gama, "Diário"

segunda-feira, maio 26, 2008

Pequeno poema


Quando eu nasci,
ficou tudo como estava.

Nem homens cortaram veias,
nem o Sol escureceu,
nem houve Estrelas a mais...
Somente,
esquecida das dores,
a minha Mãe sorriu e agradeceu.

Quando eu nasci,
não houve nada de novo
Senão eu.

As nuvens não se espantaram,
não enlouqueceu ninguém...

Para que o dia fosse enorme,
bastava toda a ternura que olhava
nos olhos de minha Mãe.

Sebastião da Gama