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terça-feira, março 08, 2011
segunda-feira, março 07, 2011
o tempo, subitamente solto

Laurie Maitland
o tempo, subitamente solto pelas ruas e pelos dias, como a onda de uma tempestade a arrastar o mundo, mostra-me o quanto te amei antes de te conhecer. eram os teus olhos, labirintos de água, terra, fogo, ar, que eu amava quando imaginava que amava. era a tua a tua voz que dizia as palavras da vida. era o teu rosto. era a tua pele. antes de te conhecer, existias nas árvores e nos montes e nas nuvens que olhava ao fim da tarde. muito longe de mim, dentro de mim, eras tu a claridade.
José Luís Peixoto
quinta-feira, fevereiro 24, 2011
sexta-feira, fevereiro 18, 2011
segunda-feira, fevereiro 14, 2011
quinta-feira, outubro 07, 2010
Com sentir
sábado, julho 24, 2010
sexta-feira, julho 02, 2010
Aprisionadas

Albergo as palavras
no parapeito
da minha voz interior,
pronta a soltá-las,
mas em vão...
Por enquanto,
são novelo bravio,
difícil de desatar.
Um dia, ligeiras,
soltarão o som,
mensageiro de sentido.
Até lá,
não ousam
sair da minha janela,
frouxa, rangente,
aguardando permissão
de luz verde
nas luminosas manhãs,
quando a sonora gargalhada
as acompanhar.
maria eduarda
terça-feira, junho 22, 2010
O meu espaço
invado o espaço,
e descanso.
Apoio-me
na penumbra
do pensamento
inacabado.
Dou-lhe vida,
movimento,
embalo-me nele
e afogo-me no sonho.
Partir? Para quê?
Aqui,
encontro o espaço
onde o sonho
é permitido,
e me conduz
os passos,
maria eduarda
domingo, junho 06, 2010
Na casa grande

na rua que sobe,
ficaram os sons,
os sonhos, os passos,
que preencheram
a nossa infância.
Na casa grande
havia o pátio,
o jardim, o quintal,
as árvores de fruto,
o cheiro a terra molhada,
e a tua voz.
Na casa grande
vivemos muito,
no meio de festas,
de jogos, de risos,
e da tua voz.
A casa grande
ainda viverá?
Talvez,
povoada de sombras,
de ecos de risos,
de choros,
de suspiros,
e da tua voz!
maria eduarda
terça-feira, junho 01, 2010
Se eu fosse um rio

Keren Su
Perguntaste-me, um dia, por que vogava, assim,
Tão à deriva, tão perdida de quem eu sou...
Por que desconhecia os perigos do caminho onde estou,
Por que me deixava cair, se estava perto do fim...
E eu respondi:"Se eu fosse um rio, calmamente
Avançando pelo leito que me foi preparado,
Lamentando, apenas a foz distante e o mar salgado
O marulhar selvagem e a maré impertinente.
Seria aquilo que esperam de mim, protegida
Pelas margens que me acompanham na descida,
Pelo correr inexorável das águas em meu redor...
Mas eu sou uma cascata lançada ao acaso pelo ar,
Tornada etérea pela força que me impele a saltar
Para o abismo, sem saber se encontrarei luz ou dor."
Sofia Pedro
quarta-feira, maio 26, 2010
quinta-feira, maio 20, 2010
segunda-feira, maio 17, 2010
segunda-feira, maio 10, 2010
Do ventre
terça-feira, maio 04, 2010
terça-feira, abril 27, 2010
quarta-feira, abril 21, 2010
sexta-feira, abril 16, 2010
segunda-feira, abril 12, 2010
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