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quinta-feira, fevereiro 24, 2011

Viajo

Viajo,
sem bagagem,
só eu.
Entram-me
nos olhos,
imagens,
daqui e dali.
E continuo,
sem paragens.

No cansaço
da travessia,
acordo do sonho,
e daqui e dali,
imagens reais,
palpáveis,
relembram-me o sonho,
no sono.

Sem bagagem,
sem bilhete,
só eu.


maria eduarda

7 comentários:

João A. Quadrado disse...

[ensaio e tempo de caminho, um passo que não estará em desalinho]

um imenso abraço,

Leonardo B.

Anabela Magalhães disse...

Que bonito, Dudú!
E do desalinho nascerá a luz.
Será que nos poderemos encontrar no dia 12 de março, em Lisboa?

maria eduarda disse...

Anabela,

O problema de ir a Lisboa no dia 12, é o barulho..

Sofia disse...

Que lindo poema :) bonito, verdadeiro, sensorial.

maria eduarda disse...

Obrigada Aileen.

Em@ disse...

Fazer essa viagem é importante, querida.conhecermo-nos é, ainda, o mais importante. só depois podemos ter a veleidade de conhecer os outros.
beijo-te com carinho de chicoronha. sei do problema do barulho...mas e uns tampões? vamos de braço dado e não te perdes!

maria eduarda disse...

Abraço Em@!