daqui
Albergo as palavras
no parapeito
da minha voz interior,
pronta a soltá-las,
mas em vão...
Por enquanto,
são novelo bravio,
difícil de desatar.
Um dia, ligeiras,
soltarão o som,
mensageiro de sentido.
Até lá,
não ousam
sair da minha janela,
frouxa, rangente,
aguardando permissão
de luz verde
nas luminosas manhãs,
quando a sonora gargalhada
as acompanhar.
maria eduarda
Albergo as palavras
no parapeito
da minha voz interior,
pronta a soltá-las,
mas em vão...
Por enquanto,
são novelo bravio,
difícil de desatar.
Um dia, ligeiras,
soltarão o som,
mensageiro de sentido.
Até lá,
não ousam
sair da minha janela,
frouxa, rangente,
aguardando permissão
de luz verde
nas luminosas manhãs,
quando a sonora gargalhada
as acompanhar.
maria eduarda
5 comentários:
Lindo, Didium. Podem ser difíceis de sair em liberdade essas palavras, mas quando saem é com toda a beleza que lhes dás.
Jinhos grandes.
Gosto!!! Muito!!! Beijocas!!!
Beijocas às duas!
Também gosto muito. E aguardo a explosão dessa gargalhada que ficará incontida por impossibilidade...
Beijoquinhas!
acho que não ficou o meu comentário.
Vou repeti-lo de memória e se tiver ficado o outro, não publiques este.
Ah chicornonha de quatro costados, isso passa...
permite que te diga que cada vez escreves melhor (ou pelo menos eu gosto mais, por aproximar-se + da minha sensibilidade)
amei este.
beijinho de chicoronha.
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