As pegadas
que marco
na passagem
deste chão,
desfazem-se
ao vento,
em grãos luzidios.
Caminham sem mim,
rumo ao Sul,
de onde parti.
Lá,
procuram irmãos,
de marcas passadas,
profundas, visíveis,
inolvidáveis.
que marco
na passagem
deste chão,
desfazem-se
ao vento,
em grãos luzidios.
Caminham sem mim,
rumo ao Sul,
de onde parti.
Lá,
procuram irmãos,
de marcas passadas,
profundas, visíveis,
inolvidáveis.
maria eduarda
5 comentários:
Que lindo, como tantos q tens escrito ao longo destes últimos dois anos!!!
Acho engraçado este "sul", q pode ser bastante metafórico. Reparaste q, através do FB, estamos a rumar ao sul, à procura de marcas passadas, inolvidáveis!!!
É fantástico, tb, o realismo deste teu pequeno poema :-)).
E sabes que há gente, que apesar de vir do Sul, nada me diz. ;( Acho que parei a meio da viagem !
Vir do Sul nem sempre é ser Sul.E o que é ser Sul? Donde se estampa o Sul numa face? Como se evola do coração? .. n sabemos dizê-lo, porque é de se sentir e não admite limites como sendo o contorno das palavras, que embrulham de alguma forma o que quer que queiram pintar. Estar no Norte, é ver mais perto o Sul, porque é por dentro e se lá vai em "Grãos luzidios". Talvez estar a meio da viagem seja ainda Sul. bj
Concordo contigo Gaby.
Sol,
É como tudo na vida, nem todas as pessoas têm afinidades connosco, apesar de virem do mesmo local. Foi isso que eu quis dizer.
Há procuras contínuas de quem nunca cessa de querer encontrar. Atrás de mim tento discernir pegadas que deixo e que perdi... Será que as esqueci?...
Espero que não.
Bj
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