feliz ou infeliz mas bem presa à raiz.
Volúpia de sentir na minha mão,
a côdea do meu pão.
Volúpia de sentir-me ágil e forte
e de saber enfim que
só a morte é triste e sem remédio.
Prazer de renegar e de destruir
o tédio,
Esse estranho cilício, e de entregar-me
à vida como a
um vício.
Alegria! Alegria!
Volúpia de sentir-me em cada dia mais cansada,
mais triste,
mais dorida mas cada vez mais agarrada
à Vida!
Fernanda de Castro, in "D'Aquém e D'Além Alma" (Excerto do poema)
4 comentários:
Alegre e Triste...
Um pouco como a Vida!
E Viva a Primavera que está aí florida e à espera que a cantem e a saboreiem nas cores, nos odores, nos amores!
Alegria! Alegria!
Viva, viva!
Abaixo a minha rinite alérgica, que já começou a dar sinais de vida!
Abaixo as tristezas e as rinites - acho que tb tou com uma:(
Viva a Vida, a Primavera florida... Alegria;)
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