A lúcida verdade, o sentimento!
- E ser, depois de vir do coração,
Um punhado de cinza esparso ao vento!...
Sonhar um verso d´alto pensamento,
E puro como um ritmo d´oração!
- E ser, depois de vir do coração,
O pó, o nada, o sonho dum momento!...
São assim ocos, rudes, os meus versos:
Rimas perdidas, vendavais dispersos,
Com que eu iludo os outros, com que minto!
Quem me dera encontrar o verso puro,
O verso altivo e forte, estranho e duro,
Que dissesse, a chorar, isto que sinto! »
3 comentários:
Didium,
Esta imagem é para ti...
Gostava de ter tirado mais fotos às paisagens bonitas que vi, lá para norte, ente o Minho e a Galiza, mas, deslumbrada,fotografei poucas paisagens!
Tirei muitas à família, aos miúdos... com muita cor, festa, carnaval!
Bjos
Dinamene,
Obrigada minha querida.E os miúdos ficam sempre bem aqui, onde há a nossa festa e alegria!
:)
Mais um belíssimo poema da Florbela Espanca!
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