O vento sibila por aí,
pergunta-me por sonhos
que busquei na memória,
esquecidos, arrumados.
O raio fervente do Sol
lançou-lhes calor, confusão:
num ápice, desembrulhou-os,
tirou-os da escuridão.
Lançou-os contra o tempo
e,neste instante supremo
bailam vivos, risonhos
por entre a multidão.
Olho-os, abraço-os, e reconheço-me
nesta aragem que me trazem.
Não são sonhos, são vontades,
quereres, agora presentes
anunciam o deslumbramento
da vida, do gozo, da luz
que difunde encantamento.
Ei-los soltos, prontos quase
no concreto, no real,
no ondeante seduzir,
desta vontade de amar,
sem barreiras a cruzar.
maria eduarda
pergunta-me por sonhos
que busquei na memória,
esquecidos, arrumados.
O raio fervente do Sol
lançou-lhes calor, confusão:
num ápice, desembrulhou-os,
tirou-os da escuridão.
Lançou-os contra o tempo
e,neste instante supremo
bailam vivos, risonhos
por entre a multidão.
Olho-os, abraço-os, e reconheço-me
nesta aragem que me trazem.
Não são sonhos, são vontades,
quereres, agora presentes
anunciam o deslumbramento
da vida, do gozo, da luz
que difunde encantamento.
Ei-los soltos, prontos quase
no concreto, no real,
no ondeante seduzir,
desta vontade de amar,
sem barreiras a cruzar.
maria eduarda
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