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quarta-feira, março 25, 2009

Crianças Índigo

Em todo o mundo, os pensadores mais dados aos esoterismos começaram a reparar em meninos com uma intuição acima da média e uma capacidade de comunicação invulgar. Chamaram-lhes meninos Índigo. Daí até à multiplicação de sites na Net foi um passo, e Portugal despertou para o assunto, recentemente, com os dois livros de autoras portuguesas a venderem acima do previsto: Crianças de um Novo Mundo, de Isabel Leal, com 1 500 exemplares vendidos em apenas duas semanas, e Crianças Índigo, de Teresa Guerra, três edições em menos de um ano.De um momento para o outro, há pais que vêem nos filhos espécimes diferentes da maioria, seres que não compreendem e parecem não ser compreendidos.
Afinal, quem são estas crianças especiais?Crianças azuis. Correntes da psicologia popular, em voga nos Estados Unidos a partir da década de 80, caracterizaram os padrões de conduta infantis diferentes com uma cor: Índigo. O termo aplica-se ao tom azul das calças de ganga, mas também a um determinado tipo de frequência ou vibração (a sexta cor que surge na decomposição da luz branca, associada ao centro energético, ou chacra, situado na testa, no meio dos olhos).
No livro Crianças Índigo (versão portuguesa agora lançada pela Sinais de Fogo), os autores Lee Carroll e Jan Tober defendiam que alguns meninos tinham um sistema bioquímico diferente: usavam em simultâneo dois hemisférios cerebrais, em vez da habitual predominância do esquerdo (associado ao pensamento lógico). Segundo esta tese, as crianças «azuis» seriam mais sensíveis, evidenciando capacidades de comunicação e de intuição apuradas. Por isso, tenderiam a irritar-se com facilidade ou a mostrar-se desatentos e inquietos sempre que expostos a ambientes rígidos, pouco criativos e que lhes pareçam incoerentes.


Como é que estas crianças vão fazer tal transformação?
Através do questionamento e transformação de todas as entidades rígidas que as circundam. Começando pela Família, que hoje se baseia na imposição de regras, sem tempo de dedicação, sem autenticidade, sem explicações, sem informação, sem escolha e sem negociação. Estas crianças simplesmente não respondem a estas estruturas rígidas porque para elas é imprescindível haver opções, relações verdadeiras e muita negociação. Elas não aceitam serem enganadas porque elas têm uma "intuição" nata para perceber as verdadeiras intenções e, mais, não têm medo. Portanto, intimidá-las não traz qualquer resultado, porque elas sempre encontrarão uma maneira de obter a verdade. Elas percebem as verdadeiras intenções e as fraquezas dos adultos. A segunda entidade vulnerável à acção dos Índigos é a Escola. Hoje o modelo de ensino tem um carácter impositivo sem muita interacção, sem tempo para escutar e sem a participação dos estudantes. Simplesmente este modelo é incompatível com os índigos, sendo que este é o pior dos conflitos para eles, muitas vezes superior ao existente na Família, principalmente pela falta de vínculos afectivos e amorosos. Como elas possuem um estrutura mental diferente, elas resolvem problemas vulgares de uma maneira diferente, além de encontrar formas diferentes de raciocínio que abalam o modelo actual de ensino.
Assim, através do questionamento, elas influenciarão todas as demais entidades, tais como: o mercado de trabalho, a cidadania, as relações interpessoais, as relações amorosas e até as instituições espirituais/religiosas, pois elas são essencialmente dirigidas pelo hemisfério direito.
Algumas "dicas" para reconhecer os Índigos
* Têm alta sensibilidade * Têm excessivo montante de energia* Distraem-se facilmente
* Têm baixo poder de concentração
* Requerem, emocionalmente, estabilidade e segurança dos adultos * Resistem à autoridade se não for democraticamente orientada * Possuem maneiras preferenciais na aprendizagem particularmente na leitura e matemática * Aprendem através do nível de explicação, resistindo à memorização mecânica ou a serem simplesmente ouvintes* Não conseguem ficar quietas ou sentadas, a menos que estejam envolvidas em alguma coisa do seu interesse * São muito compassivas; têm muitos medos tais como a morte e a perda dos amados
* Se elas experimentarem muito cedo decepção ou falha, podem desistir e desenvolver um bloqueio

1 comentário:

maria eduarda disse...

Gostei de ler.Vivendo e aprendendo.
Obrigada.