Tenho uma harpa à mão,
a música à espera,
cordas imóveis, descrentes
de mãos inaptas desse toque,
as minhas,
da harpa de um crente.
Talvez um outro instrumento,
um piano, quiçá,
dentes brancos enfileirados
à espreita de duas mãos
que mais os branqueiem,
na suavidade da melodia,
na harmonia, no saber deslizar,
no vestir de tocador,
serenidade falseando a dor.
a música à espera,
cordas imóveis, descrentes
de mãos inaptas desse toque,
as minhas,
da harpa de um crente.
Talvez um outro instrumento,
um piano, quiçá,
dentes brancos enfileirados
à espreita de duas mãos
que mais os branqueiem,
na suavidade da melodia,
na harmonia, no saber deslizar,
no vestir de tocador,
serenidade falseando a dor.
maria eduarda
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