Se não fosse mamífera, Mãe, não te sentiria assim, sempre tão por perto mesmo quando me vês fugidia; é que os mamíferos apesar de não possuirem fisicamente as asas, são de um esguio molhado nas suas emoções.
Não fujo nunca de ti mas talvez porque a tua protecção me parece éfemera, isso assusta-me quase tanto como nunca a ter tido, o que num mundo de mamíferos é aterrador.
Já pensaste mãe, se fossemos outros animais, o seres minha fonte de vida não teria nenhum sentido próprio, nem de afecto nem metafísco, provavelmente nem teria noção de ti.
Alegro-me portanto, da minha espécie.
És um tesouro e eu posso sentir isso de todas as maneiras.
Não fujo nunca de ti mas talvez porque a tua protecção me parece éfemera, isso assusta-me quase tanto como nunca a ter tido, o que num mundo de mamíferos é aterrador.
Já pensaste mãe, se fossemos outros animais, o seres minha fonte de vida não teria nenhum sentido próprio, nem de afecto nem metafísco, provavelmente nem teria noção de ti.
Alegro-me portanto, da minha espécie.
És um tesouro e eu posso sentir isso de todas as maneiras.
(para uma mãe bióloga)
3 comentários:
Que lindo texto, que bem tu escreves!!!
Gosto da forma diferente de manifestares os teus sentimentos.
Sinto as tuas palavras e identifico-me perfeitamente com elas.
Este belo texto é envolvente e acolhedor abraço.
Não deixes de o mostrar à tua mãe!
És muito bonita, Gabi.
A Gabi é bonita por dentro e por fora!
E, como a Rita diz, mostra este texto à tua Mãe bióloga, ela vai adorar.
Um abraço!
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