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quarta-feira, abril 08, 2009

...da pena até TI


Uma pena enfrentando tempestades de solidão

intempéries extremas, dificuldades imensas.

Caminhando perdida, sem retorno nem perdão

escolhendo entre apenas duas estradas densas...


Na da direita percorro um pouco

e volto atrás confortado, num solitário grito louco.


Na da esquerda sinto-me perdido

cambaleio e caio, qual foragido...


Mudo, cego e surdo

resta-me o tacto: e toco-TE.


Para mim agora ÉS tudo.

Perco-me nas palavras que gentilmente me ofereces.


Porque não apareceste antes?

Estive tanto tempo sozinho.



1 comentário:

maria eduarda disse...

Nunca se está só, quando se pensa que se está só.
Há sempre alguém que sente a nossa falta,que se lembra de nós...