Uma pena enfrentando tempestades de solidão
intempéries extremas, dificuldades imensas.
Caminhando perdida, sem retorno nem perdão
escolhendo entre apenas duas estradas densas...
Na da direita percorro um pouco
e volto atrás confortado, num solitário grito louco.
Na da esquerda sinto-me perdido
cambaleio e caio, qual foragido...
Mudo, cego e surdo
resta-me o tacto: e toco-TE.
Para mim agora ÉS tudo.
Perco-me nas palavras que gentilmente me ofereces.
Porque não apareceste antes?
Estive tanto tempo sozinho.
1 comentário:
Nunca se está só, quando se pensa que se está só.
Há sempre alguém que sente a nossa falta,que se lembra de nós...
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