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sexta-feira, abril 10, 2009

Coisas que se pensam quando qualquer outra coisa seria menos inútil

foto:G.Ludovice 2008

A inquietude é uma espécie de amor que nos toma.
Pela inquietude, faria quase tudo, menos ter que a perder.
Porque quando existe aquilo que nos permite descansar das perguntas, "des-existe" vida.
Talvez seja uma certa doença o pensar assim, ainda a estas horas.
Quem sabe no conforto haja cura e desenhe vénias à tranquilidade que existe, quando tudo está no sítio certo.
Talvez também seja uma moléstia pensar que alguma vez algo tem um sentido tal, que se possa achar assim entendido.

A grande saúde talvez seja apenas ter os olhos escancarados sobre a vida, como uma mãe os tem de par em par sobre os seus filhos enquanto brincam a ser.

1 comentário:

maria eduarda disse...

A inquietude faz-nos sentir vivos, porque viver é também ser inquieto, procurar e tentar alcançar o que nos torna mais feliz!