Há palavras ausentes
que precisam de espaço
para silabadas serem,
num tempo que as requer
audazes, significantes.
Mesmo soletradas ao ouvido,
cativas do mesmo sonho,
a desvendar, desabrido,
em texto desnudado
para ser entendido.
Algumas, mais ligeiras
entreabem-se à vida,
e dela são apanágio
na forma mais apetecida.
É preciso sair do aconchego,
destapar-lhes os sons,
aflorarem aos lábios,
dar-lhes voz, altivez,
proferi-las de uma só vez.
maria eduarda
2 comentários:
Animar as palavras, é o que fazes, com justificado arrojo.
Obrigada por me leres!
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