Atirei-me ao mar,
levei as frustrações,
e algumas desilusões.
Nadei em ocasiões,
noutras, confiei
em certas ondulações.
Por fim avistei
a ilha esquecida,
onde náufraga me achei,
em vida, à deriva.
Mas, na paisagem
assim, em desmazelo,
estavas tu, na aragem,
na cor, no cheiro,
no ser em mim, no zelo.
Despi-me de inquietações,
afaguei-me nos teus braços,
ramos abertos que se estreitam,
me enlaçam e me beijam,
me sufocam de emoções.
maria eduarda
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