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quarta-feira, agosto 06, 2008

Poema ao filho

Quisera eu, embalar-te,
esperar que adormecesses,
e olhar-te sereno, nos meus braços.

Quisera eu, ouvir-te dizer Mãe,
quando te sentias assustado,
e me estendias a mão.

Quisera eu, apertar-te no colo,
acalmar-te e cobrir-te de beijos,
para então sossegares.

Quisera eu, fazer-te caretas,
e ouvir as tuas risadas,
de tanta alegria sentida.

Mas não! Tu cresceste!
E eu, às vezes, não vejo!
Tu traças o teu caminho, diferente,
e eu, às vezes, inquieto-me!
Tu estás diferente, do menino,
e eu, tento reparar!
Às vezes, é mais difícil aceitar,
mas preciso dar-te espaço.

Mas sabes filho, nos teus sonhos,
hoje e sempre,
Estou lá eu,
o embalo e o aconchego!

maria eduarda

4 comentários:

solange disse...

O amor de mãe é absoluto, total! Quantas mães sentem assim e não o sabem dizer com palavras tão bonitas. Aceitemos os silêncios dos nossos filhos, respeitemo-los e façamos perceber que estamos sempre presentes !!! <3

dinamene disse...

Desde que nascem, damos-lhes tanto.... colo, mimos, alimento, sorrisos, noites, sonhos!...

Há sonhos nossos de que nos esquecemos por eles, porque os filhos são um sonho maior!...

Há sonhos que temos por eles.... Sonhamos tanto de bom para os nossos filhos!

Queremos que evitem as quedas que démos, que tenham uma vida mais feliz que a nossa...
São a nossa semente no futuro.

Mas são parte de nós que não nos pertence!
Que tem os seus próprios sonhos e precisa de trilhar o seu próprio caminho, independente de nós.
Que precisa de errar para seguir em frente!

Gostei muito do teu "Poema ao filho", Eduarda...
Especial e maravilhoso.

didium disse...

Que dizer-vos? Já disseram o principal.Não conheço amor tão incondicional como o amor de mãe.

Nininha disse...

É mesmo um amor icondicional, por eles eu dou se for preciso a vida.
Parabens. Os filhos que te amem muito.