"Um homem precisa viajar...
Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV.
Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu.
Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar do calor.
E o oposto, sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto.
Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser.
Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos e simplesmente ir ver!"
Amyr Klink
Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV.
Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu.
Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar do calor.
E o oposto, sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto.
Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser.
Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos e simplesmente ir ver!"
Amyr Klink
2 comentários:
Sara,
Belo texto! Precisamos mesmo de viajar.Se não pudermos ir para longe, ficar por perto, mas ver com atenção: o que nos rodeia, os outros... e aprender algo, com humildade, que é coisa que vai faltando.
Bjo
Gosto do texto e concordo plenamente com o autor!
Infelizmente, VIAJAR não é isso para a maior parte das pessoas. A minha reflexão sobre o assunto daria umas quantas páginas, mas o tempo que tenho é, mais uma vez (e repito-me), pouco.
Quem me dera poder viajar com esse espírito de procura, de descoberta, de ver com atenção!!!
E não me é possível, por tantas razões! Como eu gostaria, a sério, VIAJAR assim. Com essa disponibilidade e humildade. Seria bom, MUITO BOM!
Chegam em Setembro os viajantes de férias que viram alguma coisa, aprenderam alguma coisa, mas viram e aprenderam, sobretudo, aquilo que quiseram ver e aprender. E também aquilo que lhes quiseram mostrar. Às vezes oiço alguns relatos. Uma ida à República Dominicana, a Cuba, ao México, ao Brasil. E o que viram?! O que aprenderam?! Na República Dominicana, deliciam-se nos resorts, tiram muitas fotos nas praias e piscinas, desconhecem o que está por detrás dos HOTÉIS. Contacto com o povo, com as pessoas que lutam no seu dia a dia, não é nenhum.
VIAJAR assim, como descreve Amyr Klink, não é o mais vulgar. Há excepções, como em tudo. Até tenho uma amiga que viaja sempre com esse espírito. Deixo aqui um grande abraço à Isaura, que me deu a conhecer o Nepal e outros países, através das suas descrições fantásticas numa relação directa com os lugares, com as coisas e com as PESSOAS.
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