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segunda-feira, junho 02, 2008

Liberta-te!


Sai devagar, abandona o incerto,
Rompe com as amarras e parte.
Vem!
Aproxima-te mais perto!
Para junto de alguém que quer falar-te.
Mas vem!
Abandona esse ciclo frenético,
Onde moraste e fraquejaste.
Caminha!
E , mesmo patético,
Traz a vontade que esquartejaste.
Mas regressa!
Recupera o tempo afundado,
Na escuridão do desalento.
Aproxima-te!
Transforma o passado,
Em trilhos que o levam ao vento.
Mas chega-te!
Treina a doçura e a vontade da mudança,
A força da reconciliação.
Envolve-te!
Coloca de novo a lança,
Na firmeza de cada relação.
Mas abraça!
Revê os velhos laços,
Sente o aconchego do teu lar.
Beija!
Aqueles que te dão abraços,
Porque a ternura manifesta-se em amar.
Mas acaricia!
Os cabelos grisalhos, de alguém,
Que esperou, chorou
pelo seu filho, como ninguém!
Mas sempre acreditou!
Fica!
maria eduarda

2 comentários:

solange disse...

Maria Eduarda, estou
estupefacta!!!
E só agora te revelas, com esta capacidade enorme de expressares sentimenttos, assim, com estes jogos de palavras, com tanta ternura e beleza?!
Muito bem, estaremos à espera de outros poemas como este.

dinamene disse...

MARAVILHOSO POEMA!
GOSTEI MUITO!

BEIJOS