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terça-feira, junho 17, 2008

Catedral de S.Estevão, Viena - 2008
Foto:g.ludovice

"(...) A coisa certa e o tempo de que ela precisa estão ligados por uma força misteriosa, como uma escultura com o espaço a que pertence ou um lançador de dardo com o alvo em que acerta sem olhar para ele.(...)"

In: O homem sem qualidades, Robert Musil

3 comentários:

didium disse...

É o tal momento oportuno, único, que por vezes temos, para dizer ou fazer algo.
A tal altura certa para actuar e depois dizer: "Foi a altura certa!" E aí, sente-se o tal alívio do dever cumprido!

G. Ludovice disse...

os gregos antigos, a esse momento chamavam-lhe Kairós,ao momento certo.
Entre tantos momentos e com tal pluralidade de escolhas, o "tal" deve ser muito luminoso à sua maneira. E é essa maneira que não ensinam nas escolas, a ser escutada ou descoberta!! é por isso que o ensino das escolas e ministérios pouco serve à vida..

didium disse...

É verdade.Tanta matéria que pouco serve à vida! Tudo o resto, que passa ao lado, sinto muitas vezes, em conversa, que os cativou, que retiveram... e isso deixa-me feliz!