De fato, este meu ato refere-se à não aceitação deste pato com vista a assassinar a Língua Portuguesa.Por isso ... por não aceitar este pato ... também não vou aceitar ir a esse almoço para comer um arroz de pato ...A esta ora está úmido lá fora ... por isso , de fato lá terei hoje de vestir um fato ...
Será esta a nossa futura língua? Que aberração!!!
Será esta a nossa futura língua? Que aberração!!!
Subscreve a petição , basta clicares no link:
http://www.ipetitions.com/petition/manifestolinguaportuguesa/
http://www.ipetitions.com/petition/manifestolinguaportuguesa/
Eu já assinei. Faz a tua parte!
9 comentários:
Foi bom teres colocado aqui esta petição, para PROTECÇÃO da nossa Língua!
Muito bem, de FACTO foste muito oportuna e eu estou em sintonia contigo, para que a Língua seja aquela que usámos sempre (ou quase sempre) CORRECTAMENTE!!!
ora, ora..
A que me refiro?
Portugal ORA A ORA está a tornar-se uma coisa pegajenta..
Gostaria que me explicassem, visto pertencer ao mundo real, que vai às compras, lê jornais, vê filmes, televisão, gosta de fórmula 1 e de futebol, que usa termos técnicos no seu dia-a-dia profissional, inclusivé estrangeirismos, qual é a diferença de escrever húmido ou úmido?
Não acham que estão a exagerar na vossa defesa da língua portuguesa, que se quer dinâmica, moderna e que acompanhe os desafios constantes que nos são postos à prova todos os dias?
Não será melhor começar na escola básica, secundário, etc, ensinar, ou melhor, dar a conhecer aos alunos a maravilha dos nossos textos de poesia, prosa, e incentivá-los a ler, a saber mexer num dicionário, numa tabela qualquer que ela seja, nem que seja fora das horas normais de aulas?
Que me interessa ao meu neto, que escreva acto ou ato, desde que ele goste de ler, saiba falar correctamente, saiba interpretar um texto, uma tabela, etc.
Às vezes, gostava que Camões regressasse para chamar velhos do Restelo a alguns intelectuais deste pobre País. que tem a mais alta taxa de analfabetismo da União Europeia.
À vossa considerção.
Sobre o acordo ortográfico, as opiniões pululam por aí!!! Obviamente que respeito a maneira de pensar de cada um. Acho até que é muito bom que possamos argumentar, que é importante que se discuta, que se tenha a liberdade de se dizer o que se pensa sobre todos os assuntos. Mas tem de haver regras e interessa bastante a forma como escrevemos. Aceito ler um texto com erros ortográficos, desde que seja possível compreendê-lo. Porém, se isso não é importante, cada um vai escrever como muito bem lhe apetece, desde que se entenda o que escreve. Aceitaremos então todas as formas, acto e ato, e não só. Já agora, por que não “derrepente”, “poisé”, e outras palavras assim, ainda piores, que nos aparecem em tantos textos que nos passam pelas mãos? O melhor será deixar passar esses erros(?!) e, desde que se perceba, aceitar-se tudo?!
E depois há a questão da subserviência ao Português falado nos países que adoptaram a Língua Portuguesa, como a sua língua oficial. Por que havemos de adulterar a Língua, em função desses outros que a adoptaram como sua, e ainda bem, mas que a foram transformando, tendo eles (e refiro-me especialmente aos brasileiros) orgulho em usar as diferenças da Língua, fazendo questão em marcar essa diferença? Agora querem tirar os “p” e os “c”. No entanto, tenho ouvido tantas vezes os brasileiros dizerem o “p” em “decepção” e “percepção” (por exemplo). Nós não dizemos, até porque o “p” só está lá para abrir a vogal “e”. Há uma regra gramatical que nos ensina que as consoantes mudas servem para nos indicar que as vogais que as antecedem devem pronunciar-se abertas. Se não escrevermos o “c” em “director”, em vez de pronunciarmos “dirétor” teremos que pronunciar “diretor” - “e” fechado”. Complicado!!!
Gosto desta opinião que encontrei, “navegando” por aí:
«Qual é o património mais importante de uma comunidade?
É, seguramente, o seu instrumento de comunicação, a língua.
Também, à revelia de todos, entre os quais os maiores especialistas da língua, os escritores, os poetas e os “usuários” utilizadores da língua em geral, foram feitas alterações arbitrárias à maneira de escrever o português, com a cumplicidade oportunista de muitos.
No final do século XIX, interessou ao Brasil, do ponto de vista político, fazer uma simplificação abusiva do português, promovendo a diferença, aproximando-o do crioulo então praticado pelos analfabetos. Depois de criado o hábito de uma escrita desigual, agora é difícil conseguir um entendimento.
Com o argumento de que a esmagadora maioria pratica este português simplista, os políticos (outra vez eles) não se importam de colonizar a “meia dúzia” (10 000 000) de falantes deste lado do Atlântico.
Não percebo como é que por um lado se privilegia a diferença e por outro se elogia a uniformização.»
Cara Solange
Não tenho o prazer, julgo eu, de a conhecer, mas se é amiga da minha irmã Didium é boa pessoa com toda a certeza.
Não tenho conhecimentos linguísticos para discutir consigo alguns aspectos que referiu, mas queria deixar duas ou três ideias.
Camões, Eça e Pessoa usaram, com toda a certeza, as mesmas palavras mas com grafismos diferentes.
Num país onde a taxa de analfabetismo é de cerca de 11%, a iliteracia é de 60% e o abandono escolar até ao 9º ano é de 40%, faz sentido estarmos a discutir os "c", "p" abertos, fechados.
Na minha opinião acho que não.
A par desta realidade, temos outra que é um país com quase 200 milhões de falantes de língua portuguesa, inseridos numa economia em vias de desenvolvimento que começará brevemente a dar cartas no mundo, em todos os níveis. Queremos que eles sejam conhecidos por falar português do Brasil ou apenas português?
Quando diz que até aceita ler um texto com erros ortográficos, fico espantado. Eu não aceito.
Não confundamos erros ortográficos com as alterações constantes no acordo. Acto para ato é pacífico, pois é para poisé é um erro.
Do que já li do acordo, os "c" e "p" a suprimir são aqueles que não se lêem. "Facto" não irá acabar, uma vez que para nós "fato" tem um significado completamente diferente.
E esta questão dos erros é perversa, uma vez que com o actual estado das coisas, a maior parte dos nossos novos licenciados dão erros de palmatória.
Para terminar, discordo para opinião que encontrou na sua navegação, de que a língua é seguramente o património mais importante de uma comunidade.
Na minha modesta opinião, o nosso maior património é a nossa cultura, onde a língua tem, obviamente um papel principal. Mas também, entre outras, o civismo, o respeito pelos outros e pelas diferenças, o empreendorismo, a inovação e o orgulho no passado.
Xinho,
Penso que vocês estão a falar do mesmo assunto, mas situados em campos diferentes. Tu estás do lado mais pragmático da questão. Nós inserimo-nos, ainda por cima como docentes que somos da língua portuguesa, no lado do ensinante e corrector da imperfeição. Vai ser muito difícil habituar-me a começar a "dar erros", quando uma vida inteira disse aos meus alunos que não os dessem.
A Solange é uma pessoa amiga, e para te situar,é muito amiga do Rui Trindade, de Moçâmedes.
É verdade que aceito ler um texto com erros ortográficos, desde que seja possível compreendê-lo. Contacto com amigos e familiares, que vivem no Reino Unido e em outros países, e adoro receber os mails deles, ainda que, por vezes, com alguns errozitos (que eu não "perdoaria" a um aluno). Aos adultos que me escrevem com as tais falhas, aceito que,vivendo com a influência da Língua inglesa, diariamente, tenham dificuldades, devido à falta da prática da Língua materna. Aos alunos, tento assegurar o uso do português-padrão que lhes garanta uma melhor capacidade de compreensão oral e escrita. Continuo a achar que a norma tem de existir e que deve haver a Língua-Mãe, aceitando as divergências que os nossos "irmãos" dos países lusófonos empregam.
É sempre bom ouvirmos outras opiniões e oxalá seja fácil implementar um acordo ortográfico que agrade à maioria dos falantes desta bela e rica Língua que é a nossa!!!
Xinho disse...
Não vejo o Rui há séculos. Um grande abraço para ele, de saudades.
Espero sinceramente que o acordo ortográfico entre em vigor, pois minhas caras docentes da língua portuguesa, se não entrar legalmente, entra à força, como tem estado a entrar desde há trinta anos com as telenovelas que invandem as casas dos portugueses.
E já agora, mais uma reflexão:
Porque será que a maioria dos portugueses gosta de ouvir canções com letras do Emanuel, do Toy e afins, e não liga nenhuma às canções escritas por Espanca, O'Neil, Santareno e outros?
14 de Junho de 2008 11:34
Aí está! Falta de leitura, de cultura, assimila-se melhor o mais fácil, o que se percebe logo, não é preciso reflectir, raciocinar. Infelizmente!
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