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domingo, maio 11, 2008

Interpretem a mensagem deste texto.

As folhas celulosas estão dispostas em camadas perfeitamente lisas, ante a estreia do nebuloso céu de Outono.
O ambiente nefasto devora a neglitude esplenderosa da manhã submersa.
Perante o espectáculo sem par, o homem desfolha o jornal rasgado, já de tanta leitura feita até aquele dia. Mas a bruma precipita-se e o ambiente lúgubre tem o seu começo, no desenrolar dos acontecimentos tardios.
A submissão é lenta, mas eficaz.
O alvorecer precipita-se, de uma forma quadrada, com os seus vértices apontando para o centro da testemunha oblíqua.

Tout ça m'est arrivé, il y a longtemps. Je me souviens toujours de mon enfance, laquelle j'ai passé pleine de bonheur!
Qu'est-ce que tu fais? Je suis ici, près de toi, n'aies pas peur!

maria eduarda
(texto escrito em 1978, em Linda-a-Velha)

1 comentário:

solange disse...

Vou tentar interpretar.
C'est pas facile!!!
Referes-te a um tempo em que deixaste a terra que te viu nascer. Um tempo nebuloso e lúgubre em que tiveste (tivemos) de aceitar (de nos submeter) às razões que nos obrigaram a escolher outros caminhos para a nossa vida. Passámos da submissão à aceitação. E aqui estamos, hoje, com capacidade para recordar o tempo anterior, em que fomos felizes numa infância em terra enorme, que nos moldou o coração, também enorme, para abarcar as coisas boas que a vida nos vai trazendo.
Acertei?! Talvez não, mas desejo-te uma óptima semana!!!