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sexta-feira, maio 16, 2008

O carteiro de Pablo Neruda



A propósito de Pablo Neruda, lembrei-me do belíssimo filme baseado no livro homónimo “O carteiro de Pablo Neruda” de António Skármeta.
Quantas vezes vi o filme, sinceramente, não sei. É daqueles filmes que se vê sempre, com grande agrado. Aliás, só li o livro depois de ver o filme, o que não é costume.
O livro, que tem ainda o subtítulo “Ardente Paciência” é, também, surpreendente.
No filme, o carteiro enche-nos o coração de doçura, pela sua simplicidade, às vezes até ingenuidade, pela forma, bela e pura, como sente as coisas. Também no livro, parafraseando quem mo ofereceu no longínquo Natal de 1996,
“A poesia e a beleza da vida toca-nos e faz-nos chorar ou rir”.
A história do carteiro, que ficou amigo do poeta Neruda durante o exílio deste numa ilha do Mediterrâneo, foi montada primeiro como peça de teatro, saiu publicada em livro e foi, finalmente, adaptada ao cinema em 1994.
Para aqueles que ainda não sabem quem é Skármeta, aconselho a rever o excelente filme e a ler o excelente livro. Antonio Skármeta mostra que é um grande contador de histórias, misturando elementos históricos com ficção. O autor nasceu no Chile, em 1940.

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