No sofrer,
procuram-se razões
dentro de nós,
para as inquietações,
os tumultos, os desassossegos.
Um conjunto de emoções
que transbordam dos olhos,
em lágrimas jorrantes,
em soluços ofegantes.
Secar esta fonte,
recolher o tormento,
suavizar-lhe o lamento.
Sorrir depois,
alma lavada,
coração aberto,
atenta à hipótese,
de viver amada
em altura, de agora,
porque o tempo acaba,
um dia, numa hora...
procuram-se razões
dentro de nós,
para as inquietações,
os tumultos, os desassossegos.
Um conjunto de emoções
que transbordam dos olhos,
em lágrimas jorrantes,
em soluços ofegantes.
Secar esta fonte,
recolher o tormento,
suavizar-lhe o lamento.
Sorrir depois,
alma lavada,
coração aberto,
atenta à hipótese,
de viver amada
em altura, de agora,
porque o tempo acaba,
um dia, numa hora...
maria eduarda
5 comentários:
Este poema veio de encontro aos meus sentimentos agora... Obrigada!
Precisava desta "Justificação". Lindo!
Vive em pleno, aproveita o amor, agora, já!
Bjs
Lindo e urgente.
beijo
Beijo Bugs.
Este teu poema retrata bem o teu sentir, o sentir de todos nós!
Quantas vezes o sorriso, a tal gargalhada, não é um esforço para reagir e "esquecer" o que é ruim, precisamente porq tudo isto é efémero e devemos, temos de, aproveitar todos os bocadinhos, todos "os pequenos pormenores" (como diria a Lita), procurando o que de positivo há à nossa volta.
E, a propósito, lembrei-me de um poema do António Gedeão, que vou publicar a seguir. Para reflectir, mais uma vez, claro!!!
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