O nosso corpo tem várias gavetas de saudade, bem etiquetadas. De vez em quando o pensamento viaja até lá dentro, abre uma das gavetas e faz reviver a saudade do episódio, da pessoa, da terra...
E fica-se assim, absorta, nessa imensa lembrança, quase embriagada, esquecida do Mundo.
A gaveta aberta, espera o tempo suficiente para a recolher, guardá-la de novo e fechar-se, até uma próxima vontade de lembrança.
Mas há saudades que não cabem em gavetas e recusam etiquetas. São as que nos acompanham, as que nos dão alento para recordar a beleza desta caminhada, muitas vezes em loucura, algumas vezes pouco valorizada, outras vezes mal amada, mas necessária prosseguir, porque sempre na esperança do dia que é hoje, grandioso!
Amanhã? Talvez continuemos fora de uma gaveta, que se quer retirada, porque se quer vivida sem saudade, à solta, revigorada ...
maria eduarda
3 comentários:
À solta, revigorada... gostei disso...
Jocas
Jocas também para ti!
Querida amiga
Estou sem tp para conversa, mas n posso deixar de te dizer que me comoveste com o texto e que o frasco é liiiiiiiinnnnnndo!!!!
Bj
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