Páginas

sábado, junho 13, 2009

Dormir até os olhos se abrirem ( frase de uma criança, que pode até chamar-se Filipe )

Dormir,
até os olhos se abrirem.
Entrar no mundo do sono,
às vezes misturado
com outros sonos
de sonhos já sonhados,
de olhos abertos também.
Até os olhos se abrirem,
estar nesse mundo,
onde as fantasias,
imaginadas e reais
se misturam.
E, no meu voar
nesses mundos,
entro e saio,
entreabro portas,
para passar a luz.
Continuo livre, isenta,
segura, numa mistura
de paz, que em mim assenta,
no sono, que me refaz,
me revigora,
dormir,
até os olhos se abrirem!

maria eduarda

5 comentários:

dinamene disse...

Este poema é dos meus preferidos... Maravilhoso! Dormir até os olhos se abrirem, bonito!...

solange disse...

Mais uma vez adorei ler-te, com os teus jogos de palavras e de sentimentos, revendo-me também naquilo que escreves.
Gosto muuuuuuiiiiito do poema! Talvez n goste tanto da imagem. Preferia uma daquelas fotos que fazes aos teus olhos:)

G. Ludovice disse...

Belo..
Dormir aé os olhos se abrirem..
diria quase tb o contrário, dormir até os olhos se fecharem, nalguns casos!! :)falando de sonhos que acontecem subitamente.
bj

solange disse...

Oh, que querida!!!
Sim, esses olhos adequam-se ao poema, são os teus, lindos, que merecem ser fotografados, até pela verdade e doçura (também "marotice") que emanam.
Valeu!!!

maria eduarda disse...

Marota és tu! :D