Existem almas que diria terem elas próprias um corpo, mesmo que estando elas com esse corpo dentro do corpo, aprisionadas, como imaginaria Platão ou cada um de nós naqueles dias em que o sol é bastante mais denso que o nevoeiro, que de súbito até é mais respirável e leve que aquele azul com que nos entretemos a pensar que será uma qualidade do infinito, nos momentos de alegria ou coisa assim de mais triste volume que o de costume.
Essas almas orgânicas sofrerão mais decerto, ou confundirão porventura, a esperança com a esperança.
Essas almas orgânicas sofrerão mais decerto, ou confundirão porventura, a esperança com a esperança.
Porque é de longa lista, a esperança, e no meio delas todas há mais umas que outras, pelo facto de estarem inseridas no tempo ou fora dele.
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