Páginas

quarta-feira, abril 21, 2010

Da culpa

Às vezes,
inadvertidamente,
não alimento
a amizade,
e ela,
lentamente,
voa,
noutra direcção.

Talvez me leve,
naquilo que deixou
em mim, vazio.

maria eduarda

12 comentários:

Anabela Magalhães disse...

Que beleza, Dudú!
E sim, a amizade, tal como tudo o resto, precisa de alimento.
Beijocas, Linda!

Em@ disse...

ora faz o favor de alimentar esta nossa amizade poque eu a ti não te lago da mão.

bejinho de chicoronha.

maria eduarda disse...

Beijinhos às duas!

solange disse...

A amizade, a verdadeira, alimenta-se das lembranças, dos risos e dos choros partilhados (tantos já, entre nós!), do dar sem estar à espera, de receber, com o sorriso alegre e surpreso (quem não gosta de surpresas?! Pode receber-se o sorriso, a palavra, o brilho do olhar!). A amizade ultrapassa o tempo, não tem barreiras, é feita de cumplicidades, de compreensão. Com os amigos, repartimos lágrimas e dividimos alegrias. Às vezes, a vida de cada um leva-o para caminhos longínquos, mas nem as distâncias conseguem minorar esse sentimento nobre. Como sabes, escolhemos os amigos, ao contrário da família, q n se escolhe. Há muito que te escolhi!!!

“Ser feliz é sentir o sabor da água, a brisa no rosto, o cheiro da terra molhada. É extrair das pequenas coisas grandes emoções. É encontrar todos os dias motivos para sorrir, mesmo se não existirem grandes factos. É rir de suas próprias tolices.”

Sigamos, então, o conselho do mestre Augusto Cury

Um beijo gde <3.

Bravo disse...

A amizade
É o nosso porto de abrigo
Em dias de tempestade.

Um abraço

maria eduarda disse...

Obrigada Sol!
Bjo

maria eduarda disse...

Um abraço Bravo.

G. Ludovice disse...

A amizade vive do ar quando não é alimentada, porque ainda assim existe nos recônditos mais profundos, onde os peixes não precisam de olhos.

bj

dinamene disse...

Sim, há amizades que vivem mmo se não são alimentadas.... Perduram, são..... profundas, inexplicáveis e belas. Porque há amizades que aceitam a ausência, compreendem os caminhos que já não se cruzam, aceitam a independência de cada um…. Porque não têm correntes, nem obrigações e fluem em liberdade….

solange disse...

Este comentário da Gabi, resume tudo, Didium!!!
Ao fim de quarenta anos, reencontrei-me com amiguinhas da infância e da adolescência. E parece que estivemos sp juntas, q acompanhámos a vida de cada uma, que estivemos sp juntas. Num instante, sintetizámos os percursos, rimos, recordámos peripécias vividas e já n voltaremos a "perder-nos", porque, afinal, exactamente como diz a tua prima "A amizade ... existe nos recônditos mais profundos, onde os peixes não precisam de olhos".
<3

solange disse...

Reparei, só agr, no comentário da Dinamene. Ainda nem o li. Será que os fizemos em simultâneo?!!!
Haverá coincidências? :))

solange disse...

Concordo c a Dinamene!!!
Acabei de receber um telefonema de uma amiga, Eduarda V. P., q n me telefonava, nem eu sabia dela, há mais de um ano. Vai pedir licença sem vencimento, deixar o ensino e regressar ao Lubango p trabalhar noutro ramo.
Vamos tb?!