como esta - o senhor vê? - como esta:
em que para sempre me ria
com que vestido de eterna festa.
Como tenho a testa sombria,
derrame luz na minha testa.
Deixe essa ruga, que me empresta
um certo ar de sabedoria.
Não meta fundos de floresta
nem de arbitrária fantasia...
Não... Neste espaço que ainda resta,
ponha uma cadeira vazia.
Como tenho a testa sombria,
derrame luz na minha testa.
Deixe essa ruga, que me empresta
um certo ar de sabedoria.
Não meta fundos de floresta
nem de arbitrária fantasia...
Não... Neste espaço que ainda resta,
ponha uma cadeira vazia.
Cecília Meireles
4 comentários:
Tão terno! Fiquei sensibilizada.
Like it!! :)
Cecília: Clássico nos teces o fluir fruído, ingénuo encanto.
in
nomes
in
infâmia
in
sonhadas palavras rescritas
por
Angelo Ochoa
c/
um beijinho a Eduarda.
Obrigada Ângelo!
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