Alentejo vivo em mim…
Nesta imensa razão
Das raízes ressequidas
Das searas d’onde brota o pão.
Do pôr do sol há tanto perdido
Revejo-o, agora
Em teus campos de trigo.
Fugindo ao calor, um coqueiro
Aqui e agora
Na sombra do teu sobreiro.
Da ruidosa selva, gritando
Ouço, agora
Tuas pequenas aves, piando.
Nesta imensa razão
Das raízes ressequidas
Das searas d’onde brota o pão.
Do pôr do sol há tanto perdido
Revejo-o, agora
Em teus campos de trigo.
Fugindo ao calor, um coqueiro
Aqui e agora
Na sombra do teu sobreiro.
Da ruidosa selva, gritando
Ouço, agora
Tuas pequenas aves, piando.
Das dunas de areia escaldantes
Sinto, agora
O calor das lareiras fumegantes.
Das gentes alegres, folias e risadas
Encontro, agora
Rostos tristes de gargantas abafadas.
Do merengue e batuque ritual
Aqui e agora
Lentos movimentos num som espiritual.
MARG
Almodôvar, Janeiro de 1996
Almodôvar, Janeiro de 1996
6 comentários:
Poema de uma moçambicana /alentejana:))!
Tu conheces, Didium.
Bjo às duas <3.
Dá-me mais uma dica...Não estou a ver.
OhhHH!!! Estás a ver pois. Até a adicionaste no Facebook. É nossa colega, loira, gira, controversa, mas super fixe! Repara nas iniciais da sigla. Maria A.
Beijocas.
Recebi um pedido dela para a adicionar no Facebook. Não sabia que ela tinha vindo de Moçambique!
Eu ando cá e não ando....Eheheh
No post está assinado MARG, nunca chegaria até ela.
Beijos
E ela é bem-vinda!
Adorei o poema MARG(Mitó),
muito bonito!
Bjos
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