Alberto Caeiro, pormenor do mural de Almada Negreiros na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (1958).Não me importo com as rimas.
Raras vezes
Há duas árvores iguais, uma ao lado da outra.
Penso e escrevo como as flores têm cor
Mas com menos perfeição no meu modo de exprimir-me
Porque me falta a simplicidade divina
De ser todo só o meu exterior.
Olho e comovo-me,
Comovo-me como a água corre quando o chão é inclinado,
E a minha poesia é natural como o levantar-se o vento...
Alberto Caeiro
3 comentários:
Para ti, Didium, para começares bem a semana amanhã :))!
Sol,
Sabes bem os meus gostos! Vamos começar o melhor possível. Bjs
Espero bem que sim...
Excelente escolha, Solange!
beijos
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