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quinta-feira, outubro 22, 2009

A minha raiz


Atravesso a vida

assim, como navegante

em águas revoltas,

ou águas serenas.

E remo, sempre,

braço condizente

com a vontade aliciante

de, na água que flui,

me rever nela,

e concluir

que no meu reflexo,

sou o que sempre fui!

maria eduarda

7 comentários:

Anabela Magalhães disse...

Que beleza! Continuo a identificar-me muito com a tua poesia!
Beijinho

maria eduarda disse...

Ainda bem que assim é!
Fico lisonjeada!
Bjs

solange disse...

És tal e qual, como descreves!!!
Desejo que navegues sempre em águas serenas, mas quando elas estiverem revoltas, faremos um esforço para continuar a navegar. Também sinto a profundidade da tua poesia, que em mim encontra eco.
Obrigada por nos dares um pouco de ti e nos ajudares, ainda que com palavras. E que força têm as palavras!
Bjo

maria eduarda disse...

Sol, também tu me dás força com as tuas palavras!

Raul Martins disse...

Sim, tenho raízes angolanas com "reflexo" naquilo que sou e "o que sempre fui".
.
Acredito que te tenhas comigo cruzado pelo blogue da Anabela na altura da primeira fase do meu blogue... a ver vamos esta segunda fase... de mansinho... de quando em vez...
.
Obrigado pela visita.
.
Carpe diem!

bugsnaEDucação disse...

Um destes dias deixei um comentário que se deve ter perdido. Dizia qualquer coisa como LINDO!
Querida Dudú, espero que as águas "vuelvan a su cauce" depressa, porque o braço e a vontade também se cansam. Não fossem as raízes...
Muitos beijinhos e força

maria eduarda disse...

Obrigada também pela visita, Raul.

Elsa, cá continuamos, sempre com muita força!
Um beijinho para ti.