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segunda-feira, outubro 26, 2009

Atitude

Muitas vezes
vigio-me no meu silêncio,
e tento decifrar-me,
como se de um livro se tratasse.
Algumas vezes
encontro-me só,
no cruzar de conversas,
de conteúdo vazias.
Poucas vezes
deixo de sorrir
quando pretendo
que alguém distraído,
comigo sorria.
Nenhumas vezes
me adianto,
e me centro
ávida de atenção.

O saber vem de dentro,
sem roupagens de momentos,
sem artifícios sedentos
de exposição permanente.
Valiosa é a mente,
instruída, autêntica,
em constante procura,
em saudável loucura.

maria eduarda

2 comentários:

Anabela Magalhães disse...

Mas que beleza!

solange disse...

Maravilhoso!
Perante este poema, "no words"!!!
Bjo gde para ti e um bom dia.