A paz
é uma pomba que voa.
É um casal
de namorados.
São os pardais
de Lisboa
que fazem ninho
nos telhados.
É o riacho
de mansinho
que saltita
nas pedras morenas
e toda a calma
do caminho
com árvores
altas e serenas.
A paz é o livro
que ensina.
É uma vela
em alto mar
e é o cabelo
da menina
que o vento
conseguiu soltar.
E é o trabalho,
o pão, a mesa,
a seara de trigo,
ou de milho,
e perto
da lâmpada acesa
a mãe que embala
o seu filho.
Sidónio Muralha,in Verso aqui, Verso acolá
2 comentários:
Bonito poema!
Cito Mahatma Gandhi:
"A humanidade não pode libertar-se da violência senão por meio da não-violência."
A frase merece destaque, pelo que ouso colocá-la já como um pensamento de todos os dias!!!
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