Baía Azul 2006
Foto:G.Ludovice
EXERCÍCIO DE COMPREENSÃO
Ele traduz uma palavra com cuidados de mãe, por uma outra que ele sabe, mas não eu.
Levaria o resto da vida para perceber onde põe ele as cores numa cidade, se lhe é pedido que a preencha de tons.
É por isso que não lhe entendo as palavras, mesmo que já destrocadas cada vez mais em significados mais simples e prefiro pensar, que se em vez da cidade como exercício para eu lhe compreender as palavras originais, esta passasse a ser um corpo de mulher, eu já conseguiria ler-lhe nos lábios o entendimento que tem do mundo, porque então eu seria essa rua grande cheia de ruas, que receberia as cores.
Ele traduz uma palavra com cuidados de mãe, por uma outra que ele sabe, mas não eu.
Levaria o resto da vida para perceber onde põe ele as cores numa cidade, se lhe é pedido que a preencha de tons.
É por isso que não lhe entendo as palavras, mesmo que já destrocadas cada vez mais em significados mais simples e prefiro pensar, que se em vez da cidade como exercício para eu lhe compreender as palavras originais, esta passasse a ser um corpo de mulher, eu já conseguiria ler-lhe nos lábios o entendimento que tem do mundo, porque então eu seria essa rua grande cheia de ruas, que receberia as cores.
4 comentários:
eu acho este texto tudo menos inutil,pensar a cores,...
um bjo
Pensar as cores é liiiiindo!!! A Gabi pinta com as palavras, misturando-as com sentidos que, por vezes (n é este o caso), temos alguma dificuldade em descortinar. Ler os textos da Gabi é um privilégio.
Fantástico amiga!!! Concordo com o que a Solange disse!
A Sophia sou eu a Armanda!! 😊
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