Em garota,
tive um motorista de táxi,
um miúdo alegre, brincalhão,
que me chamava, por vezes,
para as brincadeiras de então.
A tampa de uma panela,
um guiador de automóvel,
o chão do pátio, o assento,
a sua voz, no intento,
do ruído da viatura,
a estacionar,
ou em movimento.
Eu pedia permissão,
indicava o destino,
e atento,
o meu motorista
sem hesitação,
levava-me ao mundo da fantasia,
à viagem da ilusão.
Incluía-me ele, nessa tropelia,
nessa felicidade,
em crianças em idade,
felizes, no seio da família.
Nossa mãe passava,
na sua azáfama diária,
e um sorriso lançava
aos filhos em harmonia.
maria eduarda
tive um motorista de táxi,
um miúdo alegre, brincalhão,
que me chamava, por vezes,
para as brincadeiras de então.
A tampa de uma panela,
um guiador de automóvel,
o chão do pátio, o assento,
a sua voz, no intento,
do ruído da viatura,
a estacionar,
ou em movimento.
Eu pedia permissão,
indicava o destino,
e atento,
o meu motorista
sem hesitação,
levava-me ao mundo da fantasia,
à viagem da ilusão.
Incluía-me ele, nessa tropelia,
nessa felicidade,
em crianças em idade,
felizes, no seio da família.
Nossa mãe passava,
na sua azáfama diária,
e um sorriso lançava
aos filhos em harmonia.
maria eduarda
6 comentários:
Que poema lindo!!!
C este poema levas-me d novo ao passado, ainda tão presente (incrível,pois é!), da minha infância, cheia de brincadeiras parecidas, sobretudo com a Dé e o JJ. Saudades grandes!!!
É verdade. como é possível estar tudo tão presente...
Com uma simples tampa de uma panela pode-se levar alguém a qualquer parte do mundo. Alguém que queira sentar-se no chão do pátio, e partir.
vamos?
Vamos!!!
Vamos Gabi.Vamos Sol. Bora?
Bora mesmo!!! :)
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