Era imenso, o pensamento,
percorria vias livres
e interditas,
espreitava os atalhos, os becos,
regressava descontente,
pelas palavras não ditas,
de imagens ainda em mente,
de episódios mal contados, mal vividos,
nas histórias acontecidas.
E, prosseguia nessa inglória,
à procura de razões, de justificações.
Essas, foram omitidas,
caladas, consentidas.
Válidas, na altura,
se ditas, explicadas, admitidas!
E o pensamento parou
no silêncio do agora,
despiu-se de preconceitos,
vestiu-se de resignação.
Alterar o vivido?
Inquestionável, fora de controlo,
inalterável.
Prosseguir o momento,
dar-lhe futuro
e, mesmo nos atalhos,
descobrir consciente
a dualidade do viver,
no passado e no presente,
não podendo ser omnipresente,
nem mesmo omnisciente!
maria eduarda
percorria vias livres
e interditas,
espreitava os atalhos, os becos,
regressava descontente,
pelas palavras não ditas,
de imagens ainda em mente,
de episódios mal contados, mal vividos,
nas histórias acontecidas.
E, prosseguia nessa inglória,
à procura de razões, de justificações.
Essas, foram omitidas,
caladas, consentidas.
Válidas, na altura,
se ditas, explicadas, admitidas!
E o pensamento parou
no silêncio do agora,
despiu-se de preconceitos,
vestiu-se de resignação.
Alterar o vivido?
Inquestionável, fora de controlo,
inalterável.
Prosseguir o momento,
dar-lhe futuro
e, mesmo nos atalhos,
descobrir consciente
a dualidade do viver,
no passado e no presente,
não podendo ser omnipresente,
nem mesmo omnisciente!
maria eduarda
2 comentários:
Poema muito profundo e sentido, verdadeiro! E não somos omnipresentes nem omniscientes, porque somos só (e já É MUITO!!!) seres humanos!!! Viver o presente com o prazer de recordar o passado e prosseguir, porque o futuro ainda espera por nós.
Gosto dos poemas saídos de ti e fico sempre à espera dos que vêm a seguir.
:D
Bjo
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