Não batas a porta,
fecha-a suavemente,
estou aqui, e importa
ouvir o silêncio premente.
A paz pretendo atingir,
no sossego da palavra,
na ausência a surgir,
onde já não sou escrava.
Liberta-me, vou partir,
deixo-te o afecto antigo,
hoje, o desejo é sentir
o abandono do abrigo.
Quero ir, pretendo ser
alguém que dentro de mim,
reclama em aparecer,
é chegada a hora, enfim.
Deixo a porta fechada,
não há intenção de a abrir,
vou por uma qualquer estrada,
para por fim emergir.
maria eduarda
fecha-a suavemente,
estou aqui, e importa
ouvir o silêncio premente.
A paz pretendo atingir,
no sossego da palavra,
na ausência a surgir,
onde já não sou escrava.
Liberta-me, vou partir,
deixo-te o afecto antigo,
hoje, o desejo é sentir
o abandono do abrigo.
Quero ir, pretendo ser
alguém que dentro de mim,
reclama em aparecer,
é chegada a hora, enfim.
Deixo a porta fechada,
não há intenção de a abrir,
vou por uma qualquer estrada,
para por fim emergir.
maria eduarda
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