Conhecimentos aplicados,
fruto de interesses diversos,
sujeitos a análises minuciosas,
ao estudo de semblantes adoptados,
dos gestos mais dispersos,
das posturas, porventura ociosas.
Tudo serve de pretexto,
para analisar os outros,
distraídos em si, libertos.
Então, alvo de estudo em texto,
com frases de momentos doutros,
com pormenores incertos.
Assim segue a vida,
supondo o outro legível,
quando a essência é a real medida,
e nunca o mero impressível!
maria eduarda
2 comentários:
Sublime poema...
Porque não analisarmo-nos a nós mesmos para melhor compreender os outros?!...
Nós, como os outros, somos imensos, múltiplos, surpreendentes!
Concordo. Costumo fazer esse exercício!
:)
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