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sexta-feira, novembro 21, 2008

Coisas que se pensam quando qualquer outra coisa seria menos inútil

Exercício com o Outro
Vemo-lo.
Agradece o súbito contexto como o faria a uma apaixonada pressa, insurgida numa profunda região visceral sua, não avistável senão em impressões próprias, talvez ditáveis ainda assim a um coração atento.
Nessa ronda de imperceptível sucesso, essa aproximação é decerto experimentada como sendo mais verdadeira que uma outra qualquer que possa sofrer a repetição em demonstrações científicas.
O que é perfeito é azarado em essência, pode-se ler-lhe nos movimentos rápidos, que param imperfeitamente nos nossos, pelo rubor que entretanto se lhe assoma aos dois lados da face, na nossa filosófica incursão a si.

Que pensamentos podem dançar na mente de um homem, enquanto em passos de quem existe equilibra habilmente diferentes pesos e formas no que é uma bandeja, até que chegue inteiro junto à mesa onde principalmente o esperam olhos que em misturas o aguardam, como a um comboio que traz em si aquilo que esses olhos esperam encontrar na saudade conseguida das distâncias ou dos pensamentos ?

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