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domingo, junho 06, 2010

Na casa grande

Na casa grande,
na rua que sobe,
ficaram os sons,
os sonhos, os passos,
que preencheram
a nossa infância.
Na casa grande
havia o pátio,
o jardim, o quintal,
as árvores de fruto,
o cheiro a terra molhada,
e a tua voz.

Na casa grande
vivemos muito,
no meio de festas,
de jogos, de risos,
e da tua voz.
A casa grande
ainda viverá?
Talvez,
povoada de sombras,
de ecos de risos,
de choros,
de suspiros,
e da tua voz!

maria eduarda

10 comentários:

www.angeloochoa.net disse...

maravilha, eduarda!
bem vivo em ti, cara, é o espírito de infância!
bjn

maria eduarda disse...

Obrigada Ângelo!O espírito da infância, com uma Mãe maravilhosa!

G. Ludovice disse...

a casa grande existe porque foi grande de verdade !! talvez até c outras vozes, mas nunca uma voz apaga outra rente às paredes e sob o mesmo telhado. Acredita..
bj

maria eduarda disse...

Obrigada Gaby. Bjo

solange disse...

Que texto maravilhoso!!!
A nossa Didium cada vez mais inspirada. Adorei ler-te (como sp).
E que bonito o que dizes, Gabi.
Essa casa grande faz-me lembrar a minha, quase tal e qual.

maria eduarda disse...

Bjo Sol.

Sofia disse...

Olá! Cá estou a comentar pela primeira vez. E pela primeira vez me deparo com um lindíssimo poema que me faz lembrar a casa onde sempre fui passar as férias na minha infância e que ainda hoje me traz as mais lindas recordações. Tão simples, tão bonito e com um mundo de sensações.
Bjs grandes!

maria eduarda disse...

Sofia,

Que alegria ver-te por aqui!És bem-vinda. Beijinhos.

Em@ disse...

Que lindo Dudú ( e com a voz Dela sempre em fundo).A rua eu conheci muito bem...passava por lá todos os sábados quando ia. depois das voltas ao "Picadeiro", à minha missa dos Encontristas.
E tu lindona, ali, já com ar de senhorinha ehehehe (já conhecia a fotografia do outro lado).
Beijinho de chicoronha

maria eduarda disse...

Beijinho Em@.
A voz Dela ecoa até sempre!
Beijinho de chicoronha.