Uma mão e outra mão abrem o espaço em meu redor…
Cada dedo que me toca tange perto do meu peito
Uma corda e um efeito
Sem perfume e sem sabor.
Ergo os olhos e o infinito, tão azul e tão vazio,
É aquilo que eu sinto no meu peito a palpitar:
Nada mais que vento e ar
Feitos de chuva e de frio.
Sou aquela ilha nascida da natureza,
Tornada viva pela força da certeza
Que também tenho direito a viver…
Por isso sacudo o pó e levanto-me do chão,
Cerro as fileiras, reforço o coração,
E a partir de agora pode vir o que vier!
Sofia Pedro
1 comentário:
Não é fácil levantarmo-nos a seguir a um desabar de sonhos e ilusões, mas é nesse cair e levantar que nos apercebemos da força que nos sustenta e nos leva mais além. Dou graças a Deus por não ter de o fazer sozinha, e ter neste mundo quem me acompanhe na caminhada, quer sejam companheiros de há muito tempo, quer sejam novos viajantes.
Bjs a todos vós!!
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