Na casa grande,na rua que sobe,
ficaram os sons,
os sonhos, os passos,
que preencheram
a nossa infância.
Na casa grande
havia o pátio,
o jardim, o quintal,
as árvores de fruto,
o cheiro a terra molhada,
e a tua voz.
Na casa grande
vivemos muito,
no meio de festas,
de jogos, de risos,
e da tua voz.
A casa grande
ainda viverá?
Talvez,
povoada de sombras,
de ecos de risos,
de choros,
de suspiros,
e da tua voz!
maria eduarda
10 comentários:
maravilha, eduarda!
bem vivo em ti, cara, é o espírito de infância!
bjn
Obrigada Ângelo!O espírito da infância, com uma Mãe maravilhosa!
a casa grande existe porque foi grande de verdade !! talvez até c outras vozes, mas nunca uma voz apaga outra rente às paredes e sob o mesmo telhado. Acredita..
bj
Obrigada Gaby. Bjo
Que texto maravilhoso!!!
A nossa Didium cada vez mais inspirada. Adorei ler-te (como sp).
E que bonito o que dizes, Gabi.
Essa casa grande faz-me lembrar a minha, quase tal e qual.
Bjo Sol.
Olá! Cá estou a comentar pela primeira vez. E pela primeira vez me deparo com um lindíssimo poema que me faz lembrar a casa onde sempre fui passar as férias na minha infância e que ainda hoje me traz as mais lindas recordações. Tão simples, tão bonito e com um mundo de sensações.
Bjs grandes!
Sofia,
Que alegria ver-te por aqui!És bem-vinda. Beijinhos.
Que lindo Dudú ( e com a voz Dela sempre em fundo).A rua eu conheci muito bem...passava por lá todos os sábados quando ia. depois das voltas ao "Picadeiro", à minha missa dos Encontristas.
E tu lindona, ali, já com ar de senhorinha ehehehe (já conhecia a fotografia do outro lado).
Beijinho de chicoronha
Beijinho Em@.
A voz Dela ecoa até sempre!
Beijinho de chicoronha.
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