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terça-feira, janeiro 05, 2010

Cartografia


( autoria desconhecida)

Na cartografia do meu corpo
há saudades
que roubaram a cor dos rios
e partiram em pedaços
o espelho que estes eram.
.
Os meus sentidos despertos
sentem a chamada do Sul
nos cheiros e nas cores
que os ventos trazem
de longe..longe...longe
e
um arrepio de emoção
põe-me a pele em turbulência.
.
Em@

E nessa turbulência
permito-me sonhar,
sentir, extasiar-me,
repleta de sensações,
sempre despertas,
quando sinto os cheiros
de longe, lá longe,
onde pertenço,
onde me encontro,
onde sou EU.
maria eduarda

5 comentários:

Anabela Magalhães disse...

Uma beleza!
beijinhos!

Em@ disse...

Dudú! A nossa terra!Vou roubar-te as fotografias...posso , né???
beijooooooo chicoronha

www.angeloochoa.net disse...

angeloochoa.net disse...
http://www.youtube.com/watch?v=5pAjjMNcxqI
Dúdu, ouEm@, ou Eminha, ou Eduarda, ou Maria Eduarda... poetisam sem poetizar e mui, mui doucement doucement como disse já a a Anabela em post de ontem... sobre uma tal doença q não lembro.
Nota:
o link acima é de poema meu que Helder videocliptou e coloquei em minha conta YouTube.
Segue letra do cujo com bjnhs da ngelinho q nãnjinho:
Imensa mesa, imensa alegria:
Sabei, homens, quanto vale viver a paz;
a insondável riqueza, a diferença, o vosso irmão;
o intangível sagrado, que encerra convicto
o que de vós discorda;
quantas vidas se salvam por um acordo,
selado com um simples aperto de mão;
o valor que é o outro, e quanto bem é dardes,
a esse outro, o espaço, vosso, que lhe é devido.
Sabei também quanto a vossa terra merece
que a deixeis florescer e frutificar,
à luz da imensa alegria.
Se tal souberdes, dareis as mãos confiantes;
alegrar-vos-eis, com os demais convivas,
no comum banquete da palavra,
num invencível amor.
Saudareis com à vontade todo o homem
em língua que a nenhum será estrangeira;
e em qualquer parte do habitado planeta
vos sentireis como em vossa própria casa.
Abrireis janelas amplas
a cada novo alvorecer;
cada manhã será a manhã do novo homem.
Sabereis o que é o vosso chão e o vosso pão;
o peso, a leveza, a sã consciência solidária;
a dignidade de estardes vivos.
Tereis o vosso tempo, pois todo o tempo será vosso;
inaugurareis um novíssimo milénio
com admirável fraternidade.
Serão então o ar, o pão, a água prodigalizados com a poesia,
abundante parte à mesa dos humanos,
elevados que sejais a uma verdadeira harmonia;
o alto e claro sol vosso será,
e partilhado.
Deus será um comum pai, única mãe;
possibilidade de ser invocado por Seus desvairados nomes;
presença, jamais ausente, na mais pequenina das flores;
até vós descerá.
Em mão vos terá da paz movidos;
porque habitará o cerne dos vossos sonhos;
e iluminará sorrisos em todos os meninos.

maria eduarda disse...

Em@,
Temho umas fotos lindas. Vou procurá-las e envio-te no méle.
Beijocas

maria eduarda disse...

Bonito, Angelo!
Um abraço!