e, na sua leveza,
abandonou a suavidade.
Cavalgou repentinamente
no vento forte, gélido,
espalhou-se qual semente
atirada, desmesuradamente.
Não aquece a alma,
aperta-a, atropela-a,
em censura,
numa amálgama de sopros,
numa vontade fria.
Tapo-a,envolvo-a, aqueço-a,
nesta manhã,de quente, vazia.
Aguardo pela tarde,
talvez morna,talvez breve.
Então, soltarei a brisa
aprisionada,
em mim acalentada.
maria eduarda
2 comentários:
Lindo!!!Mas que brisa, heim?!!!
Só dentro de nós e em casa, no quentinho, porque lá fora está frio, cinzento, muita chuva e, ainda que apeteça a indolência, vim espreitar o blog com pressa, com muito que fazer. Aliás, desde que me levantei só tenho trabalhado!!! E ainda dizem que somos uns privilegiados! "Deixa-me rir", lá diz o outro, porque, realmente, é o melhor remédio.
Trabalho não falta, mas arranjo sempre um tempinho para espreitar.
Saudades da brisa suave...
Bjo
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