No sobressalto da espera,
mantém a lucidez,
aperta a ferida a abrir e,
nas dores resgatadas,
aguarda a tua vez.
Na hora do atropelo,
recoloca os senãos,
os óbvios, os talvez.
Renega o iludido,
o mentido, o falso admitido,
a ilusão transmissora
de uma paz redutora.
Enfrenta a luta,
salta para a arena,
recomeça a disputa.
Então, dos talvez admitidos,
opera numa outra razão,
encara de vez a certeza,
a verdadeira crueza
da verdade primeira,
que te destrói a leveza,
te deixa prostrado no chão.
Espera que venha a razão,
que te alivie a dureza
de uma dor sem senão.
maria eduarda
mantém a lucidez,
aperta a ferida a abrir e,
nas dores resgatadas,
aguarda a tua vez.
Na hora do atropelo,
recoloca os senãos,
os óbvios, os talvez.
Renega o iludido,
o mentido, o falso admitido,
a ilusão transmissora
de uma paz redutora.
Enfrenta a luta,
salta para a arena,
recomeça a disputa.
Então, dos talvez admitidos,
opera numa outra razão,
encara de vez a certeza,
a verdadeira crueza
da verdade primeira,
que te destrói a leveza,
te deixa prostrado no chão.
Espera que venha a razão,
que te alivie a dureza
de uma dor sem senão.
maria eduarda
2 comentários:
E façamos das nossas fragilidades as nossas forças!!!
FAÇAMOS!
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