Olhos de tigre, de matar.
No escuro da noite, apesar da lua a brilhar,
que as nuvens não taparão.
Tigre, tigre de olhos a arder
como a noite de lua cheia.
Tão nobre a sua pele,
que brilho têm os seus dentes
e os olhos de enfeitiçar.
Morte a todos os que matam a magia,
Que põem água nos olhos de fogo.
Na noite a caçar, com a lua no ar,
O tigre que caça nas partes da mente,
Onde não há luz nem imaginação.
O tigre preto e o tigre branco apertados
Numa dança que nunca acaba,
Dando balanço um ao outro e ao mundo.
São o preto e o branco, Yin e yang,
empurra e puxa, calmo e raivoso.
Dentro de nós há sempre dois tigres, sempre a dançar.
Maisie - 11 anos
2 comentários:
Informo apenas que foi escrito espontaneamente, num breve tempo, enquanto aguardava uma actividade.
Que espectáculo! Tens que me apresentar esta pessoa pequenina, tão grande!
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